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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Ausência.

   
   É madruga, esta tudo quieto e eu me reviro na cama, os únicos sons que ouço é o tic tac do relógio e as batidas do meu coração, parece uma sincronia perfeita, tic tac, tic tac e meu coração e mais tic tac.
    Tudo que penso é em você e novamente escuto tic tac, e me pego chorando, lembrando de você, imaginando cada traço do seu rosto, cada covinha do seu sorriso, imagino com tanta perfeição que me pego em sonhos beijando teus lábios, macios e carnudos, isso me faz arrepiar e mais uma lagrima cai dos meus olhos e te desejo com intensidade e novamente escuto  tic tac, arrepio – me  novamente, estou com tanta saudades que consigo te tocar e em meio a minha imaginação te beijo novamente, parece tão real que me perco no silencio.
   Tão real que escuto você me chamar, parece mentira, mas procuro por você em meio a escuridão, com olhos fechado, tenho medo de abrir – lós e você não estar aqui, prefiro então continuar sonhando. Tão real que sinto teu cheiro, aquele da sua pele molhada depois do banho, e é como se você estivesse aqui.
   De certa forma isso acalma meu coração e por um breve momento ele para de doer e se enche de alegria.
   Que imaginação a minha, tão real, te beijo, te toco, sinto teu cheiro, e isso é bom, e então pego no sono.

   Desejo que as próximas noites sejam da mesma forma, assim terei você mais perto de mim, mesmo que só em sonhos.

A Lucih.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Em pedaços...





   Vazia, Sozinha e triste erra com Ana vinha se sentindo. Ele vinha demonstrando força, ria, brincava. Mas ao fim da noite chorava.
   Sentia – se sufocada, queria sair por ai gritando ou chorando, pra ver se a dor diminuía, não tinha coragem de falar tudo que sentia e se arrependia de coisas que fez, coisas que a ajudavam a machucar mais.
   Uma menina forte, mais nem ela mesma sabia disso, era difícil pra ela perceber que as coisas não eram tão ruins assim.
   Sentia falta de uma pessoa para conversar, embora Ana tivesse vários amigos, as vezes ela sentia falta de alguém, desses vários amigos, alguns deles ela vinha se decepcionando muito, ela queria um colo, mais preferia ficar só.
   Um tanto contraditório talvez.
   Ela era assim, paciência!

A Lucih!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Talvez fosse um amor de filme ...


   Ela não era a melhor pessoa do mundo, não era a mais bonita, a mais educada ou ate a mais paciente, mas era a que mais o amava, amava defeitos, amava qualidades.
   Um amor que veio aos poucos, que se tornou único, que demorou a chegar, mais que agora não a deixa ir, talvez fosse um amor de filme.
   Eles não eram nem de longe um casal exemplo, mais eram perfeitos um para o outro.
   As pessoas a julgavam de uma forma errada e o colocavam em um pedestal, mais pra ela, ele era único e para ele, ela não era errada.
   Como todo casal eles brigavam, na verdade eles brigavam mais que o normal, mas nada que um beijo ou um ”eu te amo” não resolvesse.
   Um termino, uma discussão extremamente seria, alguns insultos e MUITO AMOR, existiam coisas a ser mudadas, mais tinha também aquelas que nunca deveriam mudar.
   Fazia um ano que eles se conheciam, e ela lembra como se fosse à primeira vez, lembrava-se da primeira musica que ouviu com ele “Far Away” foi esta a musica.
   Impossível de esquecer, um amor inquebrável, um amor disposto a lutar.


A Luci.

sábado, 5 de janeiro de 2013

As luzes da rua ...


   
   Algumas vezes quando voltava pra casa com meu fone de ouvido, pensa nas coisas da vida, pensava nas coisas que eu tinha que fazer ao acordar.
   Vinha andando olhando as casas e pensando se dentro de cada uma delas haviam famílias felizes, e por algum motivo eu analisava a vida dessas famílias, mesmo sem conhece - lás.             
   Olhava as luzes dos postes que após certa hora elas se apagavam, uma após outra, parecia que elas apagavam conforme minha musica, muitas vezes era Burn it Dowm, talvez a musica nem tivesse nada haver com o que eu sentisse no momento, mais de alguma forma essa musica fazia com que eu me sentisse melhor.
   O mais estranho era que as luzes se apagavam conforme eu passava por elas, era uma sincronia perfeita, uma ilusão perfeita, se eu fosse capaz de imaginar tal cena fora dos meus sonhos.


A Lucih

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Um pequeno conto de amor, Parte 2.



   ... Ela sabia que nunca erou ao disser sim, algumas vezes pensava se realmente era ele que ela queria, mas então a noite chegava e era com ele que ela queria falar antes de dormir, era com ele que ela queria dormir aos fins de semana, e assim a duvida ia embora.
    Ela o considerava perfeito, ao mesmo tempo em que eles eram cheios de coisas em comum eles também tinham coisas em que não combinavam, ela adora ler, ele adora vídeo game, ela e chata e mandona, ele calmo e paciente, tinham o mesmo gosto pra musica, mais filme? Era sempre um "acordo”, sim um "acordo" entre aspas, ela era boa com chantagens e na maioria das vezes conseguia o que queria, ele se achava bobo por isso, e ela achava isso à coisa mais linda do mundo, ela era briguenta e tirava ele do serio, ele respirava fundo e tentava não brigar.
    Ela realmente estava certa quando disse o sim, ele era o cara perfeito, não havia duvidas, eles se amavam, ele a amava como nunca amou ninguém antes. Ei espera essa historia e sobre ela, o que ela sente. Então ela o amava de uma forma inexplicável, um amor diferente, um amor amigo, um amor quente, um amor apaixonante.
   Eles brincavam e as pessoas a julgavam, mais ela não se importava, por que no fim da noite tudo o que ela desejava era ele, deseja dormir abraçada com ele, desejava ser somente dele.
   Ela realmente o amava, independente do que falassem, ou do que acontecesse ela sabia, tinha certeza de que o amava.




 A Lucih.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma procura por si mesma ...


    Ela era grossa, às vezes era ate estupida de mais, seria isso uma armação que ela usava? Armação? Seria essa mesma a resposta de todos aqueles atos? Será que algo aconteceu e agora ela se esconde atrás de armação, talvez ate atrás dela mesma?
    Talvez essa fosse à pergunta que ela mesma se fazia todos os dias, talvez nem ela mesma soubesse o porquê de ser assim.
     Muitas noites ela deitava em sua cama e ficava se perguntando o que tinha acontecido, pois ela nunca foi assim, sempre foi tão doce. A dor a deixou amarga? A raiva talvez?
     Eram perguntas difíceis, a garota algumas vezes julgava ate que seriam perguntas sem respostas.
   Algumas vezes ia demonstrar algum tipo de preocupação e acaba sendo grossa, sua intenção não era essa, mais termina sendo grossa, na maioria dos casos sua grosseria demonstrava falta de interesse e ate mesmo de importância, mais a verdade é que esse não era o caso, ela se importava, se importa, mais demonstra de uma forma erada, algumas vezes ao invés de dar apoio e consolo ela acaba sendo grossa, estupida, demonstrava não ter sentimento nenhum,  e nem mesmo ela sabia como mudar isso.
   Na verdade todos acreditam que ela não queria mudar, que talvez fosse mais fácil continuar sendo assim, se escondendo atrás de algum tipo de armação, ela dizia ser assim, era mais fácil do que arrumar uma explicação que nem ela sabia se existia. Na verdade existia, e sabia disso, apenas não sabia explicar pra si mesma o que houve, o que a transformou.
   Sim, metade daquilo era uma desculpa para si mesma, o restante eram apenas perguntas sem respostas, na verdade respostas que ela não queria procurar.
  Ser assim era mais fácil, será mesmo? Será que ela se sentia bem magoando outras pessoas por medo de tentar se encontrar? Não era melhor ir atrás do que estava errado, talvez fosse realmente doer quando encontrasse o que procurava, mais o que era melhor magoar a si mesma revirando um passado enterrado ou magoar aos outros? Ate o fato de pensar nisso a machucava. Continuar assim ou mudar?  Mudar? Seria essa a verdadeira palavra? Eu diria que não, diria que ao invés de mudar, deveria ser se encontrar.
   Ela apenas precisava se encontrar.

A Lucih.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um dia chuvoso!



   Rezo por dias chuvosos, dias que você venha e corra para o meu aconchego, que venha ficar ao meu lado, para que possa se esquentar em meus braços.
   Penso em como seria esses dias se a chuva durasse para sempre e se você pudesse ficar eternamente, então lembro – me que são só pensamentos, desejos.
   E se esse desejo pudesse se tornar realidade? E se eu pudesse te ter por algumas horas?
   Horas???
   Apenas algumas horas me bastariam ao seu lado, mesmo que fosse as ultimas horas que tivesse com você, isso me deixaria satisfeita, me deixaria contente e assim a chuva poderia passar.
   Parece bobo, mais é o que desejo, apenas algumas horas em um dia chuvoso, onde só existíssemos nós dois e mais ninguém, onde não existisse dor e magoa, onde só existissem sorrisos e alegrias, onde meu sorriso fosse sincero e cheio de amor, de amor por você.
   Isso me bastaria, umas horas em um dia chuvoso, seria o suficiente para que eu pudesse tirar toda essa confusão que há dentro de mim. Apenas algumas horas.

A Lucih.